O mercúrio presente nas vacinas causa autismo?

MITO. O mercúrio é um dos componentes do timerosal, o conservante mais utilizado em vacinas multidoses. Ele é empregado desde 1930 em concentrações muito baixas e os estudos mostram que não há risco para a saúde, pois é expelido rapidamente do organismo.

Em 1998, foi publicado um artigo em que o autor afirmava ter encontrado relação entre a vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e o autismo. Mais tarde, descobriu-se que ele havia recebido pagamento de escritórios de advocacia envolvidos com processos de indenização contra indústrias farmacêuticas. O autor foi criminalmente responsabilizado, teve o registro médico cassado e o artigo foi retirado dos arquivos da revista Lancet, onde fora publicado.

Inúmeros estudos sérios têm sido conduzidos para verificar a relação entre a vacina e a doença e nenhum encontrou qualquer evidência. Um dos maiores foi divulgado em 2015 e avaliou 95.727 crianças nos Estados Unidos, entre 2001 e 2012. A análise dos dados mostrou que a vacinação com uma ou duas doses da tríplice viral não estava associada com um risco aumentado de Transtorno do Espectro Autista (TEA) em qualquer idade.

Fonte:
http://www.pnas.org/content/112/40/12498.full.pdf
https://www.cdc.gov/vaccinesafety/concerns/autism.html

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